DEL MITO A LA RESISTENCIA: EL ÄTTESTUPA Y LA CRÍTICA CULTURAL EN NORSEMEN
O ÄTTESTUPA E A CRÍTICA CULTURAL EM NORSEMEN
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-3879.2025v25n01ID40622Palabras clave:
Norsemen, ättestupa, discurso, Bajtín, parodia, envejecimiento, carnavalizaciónResumen
Este artículo presenta un recorte analítico de una disertación de maestría en desarrollo, cuyo corpus es la serie Norsemen. El objetivo es analizar la escena del episodio 1 de la primera temporada, en la que se representa el ritual del ättestupa, con el fin de comprender cómo el humor paródico y la carnavalización operan en la subversión de discursos normativos relacionados con el honor, el envejecimiento y el sacrificio colectivo. La metodología adoptada es cualitativa e interpretativista, basada en el Análisis Dialógico del Discurso (ADD), según los postulados teóricos de Mijaíl Bajtín y del Círculo que acompaña su obra. El análisis de la escena revela una tensión entre la voz tradicional que valora el sacrificio como honra y las voces disidentes que rechazan esa lógica, resignificando el mito a la luz de la resistencia individual. A través de la risa, la ironía y la ruptura de expectativas, la serie deconstruye el ättestupa como símbolo de virtud y lo reconfigura como alegoría de la opresión social y del control sobre los cuerpos envejecidos. Concluimos que Norsemen transforma lo trágico en grotesco, abriendo espacio para una crítica contemporánea a la marginación de las personas mayores y a la lógica utilitarista que asocia valor con productividad. Así, el humor de la serie se presenta como una estrategia discursiva que busca cuestionar mitos fundacionales y proponer nuevas lecturas sobre tradición, memoria y exclusión.
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