ENTRE COMENTAR Y (DES)INFORMAR: INTERACCIONES DISCURSIVAS SOBRE EL TRASTORNO DE ANSIEDAD GENERALIZADA EN INSTAGRAM
INTERAÇÕES DISCURSIVAS SOBRE O TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA NO INSTAGRAM
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-3879.2025v25n2ID42017Palabras clave:
Trastorno de Ansiedad Generalizada, Interacciones discursivas, Desinformación, InstagramResumen
Este estudio tiene como objetivo analizar cómo las interacciones discursivas en los comentarios en línea de Instagram construyen sentidos sobre el Trastorno de Ansiedad Generalizada, evidenciando las tensiones entre la información y la desinformación en la circulación de discursos sobre salud mental. Inserta en el contexto de la cultura digital, la investigación parte del entendimiento de que Instagram se configura como un espacio de visibilidad emocional y de disputa simbólica, donde diversas voces se cruzan en la producción de significados sobre el sufrimiento psíquico. El marco teórico se fundamenta en la perspectiva dialógica del lenguaje propuesta por Bakhtin (2010 [1986]; 2016 [1952/1953]), que concibe el enunciado como una respuesta situada y valorada, y en autores como Lemos y Di Felice (2014), Primo (2016) y Recuero (2024), quienes reflexionan sobre las dinámicas de circulación, participación y (des)información en las redes sociales digitales. Metodológicamente, el estudio adopta un enfoque cualitativo e interpretativo, analizando comentarios públicos en publicaciones del psicólogo Alexandre Coimbra y de la psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, seleccionadas por su amplia visibilidad y nivel de interacción. Los resultados muestran que los sentidos sobre el Trastorno de Ansiedad Generalizada emergen de procesos de negociación simbólica en los que se entrelazan discursos científicos, experienciales y de sentido común. Se observó que el discurso médico especializado, al ser resignificado en Instagram, tiende a simplificarse y reinterpretarse afectivamente, difuminando la frontera entre informar y desinformar. Las interacciones revelan disputas de autoridad discursiva y demuestran que el conocimiento sobre salud mental se produce colectivamente, permeado por valores, afectos y creencias.
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Citas
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