RESISTENCIA Y REEXISTENCIA PARA CONSOLIDAR LA EDUCACIÓN ANTIRACISTA Y DESCOLONIZADORA EN BRASIL

EL GRITO DE LOS EXCLUIDOS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-3879.2025v25n2ID40803

Palabras clave:

Discurso, Educación Brasileña, Enseñanza-aprendizaje antirracista, Libros de texto, Pueblo Negro

Resumen

Se utiliza comúnmente un cliché social que dice que “la salida es la educación”. Sin embargo, es necesario preguntarse: ¿qué educación? Como anuncia el educador Carlos Rodrigues Brandão en su obra, no existe una fórmula o modelo único de educación, por lo tanto, hay educaciones, y si alguna de ellas se basa en el racismo, la deshumaniza. Así, este artículo tiene como objetivo: explorar la categoría “antirracismo” a través del debate sobre la importancia de una educación decolonial que valore a las personas negras y no blancas. Con investigación dividida en tres áreas de relevancia: I) Analizar el escenario actual de la lucha antirracista considerando el contexto histórico de la educación brasileña y el avance de las políticas públicas; II) Hacer una comparación entre los libros de texto de escuelas públicas y privadas desde la perspectiva de cómo aparecen las personas negras: ¿cómo son retratadas? y III) Presentar formas de solucionar la formación educativa de los sujetos, a través de un proceso de enseñanza-aprendizaje antirracista. Para ello, la metodología se basa en el Análisis Crítico del Discurso de Ruth Wodak, que se centra en reconocer el discurso, deconstruir concepciones naturalizadas y revelar sistemas de opresión. De este modo, el análisis del lenguaje se convierte en un lugar de lucha y de poder social. En síntesis, en contraposición a las leyes abolicionistas para “que los ingleses vean”, la alteración de la LDB por la ley nº10.639 debe establecerse en la práctica actual de los educadores en acciones afirmativas.

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Biografía del autor/a

Cauê Almeida Galvão, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professor Substituto do Departamento de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, campus CERES Caicó. Doutor em Educação pelo Programa de Doutorado Latino-Americano em Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Estudos Latino-Americanos (IELA-UNILA). Especialização em História e Cultura Afro-Brasileira (UniBF). Especialização em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e o Mundo do Trabalho (UFPI). É bacharel em História - América Latina na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e licenciado em História pelas Faculdades Integradas de Ariquemes (FIAR). Pesquisador do Grupo de Pesquisa Educação e Drogas (GPED-UERJ). É fundador do Observatório de Política e Educação para as Drogas em Abya Yala (OPEDAY). Membro Associado Colaborador da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos - ReBEDH. Tem experiências nas áreas de História da América Latina, Estudos Interdisciplinares, Guerra às Drogas, Estudos Antiproibicionistas, Racismo Institucional, Seletividade Penal, Formação de Professores, Educação Latino-Americana, História da Guiné-Bissau. Tem interesse por temas relacionados à História da América Latina, Colonialidade/Decolonialidade, Colonialismo, Movimentos de resistência do século XX, Movimentos Sociais Contemporâneos,Investigação Ação-Participativa (IAP), Punitivismo, Educação não-escolar, Educação popular, Cultura RAP e Produção audiovisual autônoma, Conexões entre Brasil e África. Autor do Livro DECIVILIZA-TE: propostas para um(a) educador(a) abyalense.

Letícia Araújo da Silva, Universidad Estatal del Río Grande del Norte

Licenciada en Pedagogía por la Universidad Federal de Rio Grande do Norte, en el Centro de Educación Superior de Seridó (UFRN/CERES), campus Caicó, RN. Trabajó en el Programa Institucional de Becas de Iniciación Docente (PIBID/UFRN/CERES) en 2023. En 2024, participó en el Grupo de Estudios e Investigación en Educación Paulo Freire (GEPEPF/UFRN/CERES). Investigadora y académica en Relaciones Étnico-Raciales.

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Publicado

23-11-2025

Cómo citar

GALVÃO, Cauê Almeida; ARAÚJO DA SILVA, Letícia; CALIXTO, Celeste Aurora da Nóbrega. RESISTENCIA Y REEXISTENCIA PARA CONSOLIDAR LA EDUCACIÓN ANTIRACISTA Y DESCOLONIZADORA EN BRASIL: EL GRITO DE LOS EXCLUIDOS. Saberes: Revista Interdisciplinaria de Filosofía y Educación, [S. l.], v. 25, n. 2, p. AI03, 2025. DOI: 10.21680/1984-3879.2025v25n2ID40803. Disponível em: https://www.periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/40803. Acesso em: 23 dic. 2025.

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