French "Intermittent Entertainment Worker Statute": Possible Experiences for Rethinking the Role of Public Policies in Music Professionalism
DOI:
https://doi.org/10.36025/arj.v12i2.38861Keywords:
Cultural Policies, Music Profissionalism, Intermitent labor, Statute of the Intermitent, Brazil and FranceAbstract
This article presents the Intermittent Entertainment Worker Statute, French government program, as example of different ways in which the State can intervene in culture to regulate a profession. It provides an overview of the context, a review of the notion of work based on conceptions of authors such as Marx, Weber, and Durkheim, and reflections on professionalism drawing on the contributions of Becker and Freidson, as well as cultural policies in Brazil from the perspective of Albino Rubim and José Carlos Durand, among others. Interview was conducted with Brazilian immigrants in France who were incorporated into the statute, gathering accounts of experiences, analysis, and considerations. As a conclusion, the article contrasts the current proposal of the Brazilian government, which emphasizes the use of public calls for the distribution of resources as the sole cultural policy, highlighting that the relationship between Brazil and France reveals other possible pathways for music professionals.
Downloads
References
ANTUNES, Ricardo. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2019.
BECKER, Howard S. Mundos da Arte. Lisboa: Livros Horizonte, 2010.
CASSE, Christelle. The art of managing the intermittent artist status in France. Bruxelas: ETUI, European Trade Union Institute. Disponível em: https://www.etui.org/publications/art-managing-intermittent-artist-status-france. Acesso em: maio 2024.
COULANGEON, Phillipe. L’expérience de la précarité a aux professions artistiques: le cas des musiciens intérprètes. Sociologie de l’art, L’Harmattan, Paris, n. 5, p. 77-110, 2004. Disponível em: https://shs.cairn.info/revue-sociologie-de-l-art-2004-3-page-77?lang=fr.
DIAS, Caio Gonçalves. A cultura que se planeja: políticas culturais, do Ministério da Cultura ao governo Bolsonaro. Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2021.
DINIZ, M. Os donos do saber: profissões e monopólios profissionais. Rio de Janeiro: Revan, 2001.
DURAND, José Carlos. Política Cultural e Economia da Cultura. São Paulo: Ateliê Cultural; Sesc, 2013.
DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
FREIDSON, Eliot. Renascimento do profissionalismo: teoria, profecia e política. Tradução de Celso Mauro Paciornik. São Paulo: Edusp, 1988.
MALTA, Caetano. Entrevista concedida a Regis Damasceno. E-mail. Pernambuco, 27 abr. 2024.
MARX, Karl. Para uma ontologia do ser social II. São Paulo: Boitempo, 2013.
MELLO, Roberto. Entrevista concedida a Regis Damasceno. E-mail. Pernambuco, 10 maio 2024.
MENGER, Pierre-Michel. Les intermittents du spectacle: sociologie d’une exception. Paris: EHESS, 2011.
MENGER, Pierre-Michel. O retrato do artista enquanto trabalhador: metamorfoses do capitalismo. Lisboa: Roma Editora, 2005.
NOGUEIRA, Bruno Pedrosa; COUTO, Ana Carolina Nunes de. Lei Paulo Gustavo: assimetrias entre trabalho e formação do músico nas políticas públicas de cultura. Orfeu, Florianópolis, v. 9, n. 1, p. e0103, 2024. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/25245.
NOGUEIRA, Bruno. Impactos do governo Jair Bolsonaro para as políticas públicas de cultura do Brasil. Políticas Culturais em Revista, v. 16, n. 2, p. 153-178, 2023. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/pculturais/article/view/52814.
NUNES, Jordão Horta. Inserção múltipla, intermitência e filiação cultural: o trabalho de músicos brasileiros na França. Civitas: Revista de Ciências Sociais, v. 21, n. 1, p. 159-171, 2021. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/civitas/article/view/36786.
REQUIÃO, Luciana. “Festa acabada, músicos a pé!”: um estudo crítico sobre as relações de trabalho de músicos atuantes no Estado do Rio de Janeiro. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, ed. 64, p. 249-274, 2016. DOI https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i64p249-274. Disponível em: https://revistas.usp.br/rieb/article/view/119552.
ROSANVALLON, Pierre. La crise de l’État-providence. Paris: Éditions du Seuil, 1981.
RUBIM, Antônio Albino Canelas. Dilemas para uma política cultural na contemporaneidade. In: LEITÃO, Cláudia (org). Gestão Cultural: significados e dilemas na contemporaneidade. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 2003. p. 89-104.
RUBIM, Antônio Albino Canelas. Políticas culturais: estado da arte no Brasil, In: COSTA, Frederico Lustosa (org.). Política e gestão cultural: perspectivas Brasil e França. Salvador: Edufba, 2013.
RUBIM, Antônio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (org.). Políticas Culturais no Brasil. Salvador: Edufba, 2007.
RUBIM, Antônio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre; CALABRE, Lia (org.). Políticas culturais no Governo Dilma. Salvador: Edufba, 2015.
SANTANNA, Lucas. Entrevista concedida a Regis Damasceno. E-mail. Pernambuco, 10 maio 2024.
SEGNINI, Liliana Rolfsen Petrilli. Criação rima com precarização: análise do mercado de trabalho artístico no Brasil. XIII Congresso Brasileiro de Sociologia, 29/5/2007 a 1/6/2007. GT 29 - Trabalho, Precarização e Políticas Públicas. Recife: Sociedade Brasileira de Sociologia: 2007. Disponível em: https://idanca.net/wp-content/uploads/2008/03/liliana.pdf.
URFALINO, Philippe. A invenção da política cultural. São Paulo: SESC Cultural, 2015.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2023.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Bruno Pedrosa Nogueira, Regis Alves Damasceno

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

This work is licensed under a Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0) License.
Authors retain copyright, while licensing their work under a Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0) License.
English
Português (Brasil)