A ARQUITETURA DO FUTURO CERCADA POR AMORES, MORTES E ROBÔS
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2025v10n2ID37564Palabras clave:
arquitetura e cinema, animação, Love, Death & Robots, arquitetura futuristaResumen
O foco deste artigo reside na percepção da arquitetura futurista no cinema, particularmente nas idealizações artísticas do futuro e sua manifestação em cenários arquitetônicos fictícios. Para alcançar esse objetivo, analisa-se três curtas-metragens da série Love, Death & Robots, criada por Tim Miller e David Fincher: When the Yogurt Took Over (2019), Automated Customer Service e Pop Squad (ambos de 2021). Em cada um desses curtas, a arquitetura desempenha um papel distinto na construção do mundo futuro retratado. Em When the Yogurt Took Over, uma cidade que inicialmente se assemelha à nossa realidade atual passa por transformações dramáticas, evoluindo de uma utopia para uma distopia. Em Automated Customer Service, a urbanização é fortemente influenciada pela tecnologia e é predominantemente habitada por robôs, com a arquitetura refletindo luxo e conforto. Em Pop Squad, durante um período de avanço tecnológico, a cidade se divide ainda mais, amplificando as divisões sociais pré-existentes. Em cada caso, a arquitetura não apenas molda o ambiente, mas também serve como um meio poderoso de comunicação sobre as sociedades retratadas. Destaca-se, assim, a importância da relação entre arquitetura e cinema, revelando como essas obras cinematográficas fornecem percepções profundas sobre o papel da arquitetura na construção do futuro. Além disso, mostra como o cinema oferece uma plataforma rica para explorar avanços sociais, físicos, estéticos e tecnológicos na arquitetura, enriquecendo nossa compreensão das possibilidades e desafios que o futuro pode apresentar para nossa sociedade e nosso ambiente construído.
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