O IDEAL DA FLEXIBILIDADE NA ARQUITETURA MODERNA EUROPEIA (1926-1972)
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2025v10n2ID35172Palabras clave:
arquitetura moderna, adaptabilidadeResumen
A flexibilidade na arquitetura atingiu o ápice de seu desenvolvimento no período moderno, fase na qual as demandas emergentes derivadas de transformações urbanas e sociais incentivaram um extenso experimentalismo de novos modelos e sistemas construtivos. Especialmente na Europa, o recurso da flexibilidade foi aplicado não apenas para a habitação mínima e a racionalização, mas também para a promoção da participação do usuário. O artigo tem como objetivo explorar esta produção da flexibilidade na arquitetura moderna, estabelecendo um panorama para a observação de suas ferramentas e aplicações projetuais, ao passo que
analisa suas classificações e principais conceitos. Com isso, busca investigar um tema pouco discutido desde a revisão do movimento moderno para a observação de seu potencial na arquitetura. O texto alia uma revisão bibliográfica de alguns dos principais autores do tema à análise de projetos relevantes, recompondo o percurso da flexibilidade ao longo do século XX, os sistemas de catalogação de elementos construtivos, suportes e unidades separáveis, o Open Building e outros. Com isto, demonstra que a flexibilidade é passível de adaptações para a resolução de desafios da arquitetura contemporânea. O artigo é introduzido pelos três episódios da flexibilidade na arquitetura moderna, com foco no primeiro, que consistiu em sua utilização na habitação mínima na década de 1920, e no terceiro, que promoveu a participação do usuário na década de 1960.
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