DERIVA E CARTOGRAFIA COMO PROCESSO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
DOI:
https://doi.org/10.21680/2448-296X.2025v10n2ID36574Palavras-chave:
Deriva; Cartografia Afetiva; Patrimônio Industrial: RizomaResumo
O artigo trata da experiência de identificação e reconhecimento do Patrimônio Industrial de Presidente Prudente, SP, através da prática da deriva e da cartografia expressa como potência educativa para sua valorização e favorecendo a sua preservação e conservação, considerando o processo constante de ressignificação desse espaço. Relata e reflete sobre uma experimentação realizada com os alunos do quarto ano do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo e Geografia da Universidade Estadual Paulista-UNESP, nas disciplinas integradas de Técnicas Retrospectivas e Patrimônio Cultural praticando a caminhada ao atravessar os conjuntos arquitetônicos do Patrimônio Ferroviário Industrial de Presidente Prudente- SP. Nessa imersão no espaço patrimonial da cidade e seus valores subjetivos e afetivos, os alunos se conectaram com as múltiplas, heterogêneas e diversas ambiências históricas para estimular o sentimento de pertencimento ao lugar, visibilizando e integrando com os corpos singulares que a habitam. Nesse sentido, a abordagem rizomática do procedimento metodológico adotado se abre ao processual e experimental, acompanhando o movimento de transformação da realidade e da produção de vida da cidade em composição com a preservação do patrimônio industrial.
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