La gentrificación de lo queer en la territorialidad digital brasileña

dispositivos tecnopolíticos en la aplicación Grindr

Autores/as

  • Thiago Mozer Universidade Federal do Espírito Santo
  • Gabriela Alves Universidade Federal do Espírito Santo
  • Raabe Bastos Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) https://orcid.org/0009-0003-1911-0699
  • Alessandra Toledo Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-5674.2025v12n23ID38508

Palabras clave:

Gentrificação do queer, Territorialidade digital brasileira, Tecnopolítica, Grindr, Antropologia da sexualidade

Resumen

Surgido en el siglo pasado, el concepto de gentrificación aborda un proceso de recalificación urbana que afecta a barrios, ciudades y/o regiones con el fin de cambiar la composición del lugar, de modo que se conviertan en regiones nobles que antes eran populares. Sin embargo, las mutaciones epistemológicas se han interesado en estudiar menos la fisicalidad de este fenómeno y más sus efectos simbólicos y estrategias de exclusión. Teniendo en cuenta este aspecto, esta investigación toma como objeto de estudio Grindr, una aplicación de citas afectivo-sexual para gays, bisexuales y transexuales, para pensar cómo se comporta la noción de gentrificación en el ciberespacio. Para ello, este estudio propone la noción de gentrificación queer, un diagrama que hace uso de dispositivos tecnopolíticos que avalan prácticas de vigilancia territorial con el fin de gentrificar la sociabilidad y los sujetos disidentes en el entorno digital de esa aplicación. Por lo tanto, esta investigación cualitativa utiliza la genealogía como metodología. La gentrificación, cuando ingresa a la territorialidad digital, actúa como un régimen de exclusión y opresión cuyos dispositivos se entrecruzan y forman un diagrama que controla a los usuarios; la gentrificación de lo queer desplaza la experiencia disidente hacia un volumen asimétrico de vigilancia que normaliza las marcas queer en esta aplicación; y la interacción de dispositivos tecnopolíticos provoca una invisibilidad compulsiva, la reestructuración de subjetividades, la negociación de privacidad y la reprogramación de un cierto modo de intimidad.

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Biografía del autor/a

Thiago Mozer, Universidade Federal do Espírito Santo

É mestre pelo Programa de Pós-Graduação Comunicação e Territorialidades (POSCOM) pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Possui licenciatura dupla em Língua Portuguesa e Língua Francesa e suas literaturas (2015) e em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda (2020), todas por esta mesma universidade.

Gabriela Alves, Universidade Federal do Espírito Santo

Professora Associada do Departamento de Comunicação Social e Docente Permanente do Programa de Pós Graduação em Comunicação e Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brasil. Pesquisadora da Fapes/ES, Edital Mulheres na Ciência.

Raabe Bastos, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Mestranda na linha de Textualidades Midiáticas do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCOM/UFMG), onde pesquisa tensionamentos de gêneros e sexualidades, a partir das lesbianidades, na rede social Pornhub. Graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Faz parte do Grupo de Estudos em Lesbianidades (Gel/UFMG); integra o grupo de pesquisa Comunicação, Imagem e Afeto (Cia/UFES); participa do Observatório do Cinema e Audiovisual Capixaba (Ocac/UFES); está no grupo de pesquisa Data Kula Lab (UFES). Áreas de interesse: textualidades; lesbianidades; teoria queer/cuir; pós-pornografia; audiovisualidades; antropologia computacional.

Alessandra Toledo, Universidade Federal do Espírito Santo

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidade da Universidade Federal do Espírito Santo. Possui graduação em Comunicação Social pela mesma instituição, com especialização em Cinema e TV pela Escuela Internacional de Cine Y TV (Cuba).

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Publicado

19-12-2025

Cómo citar

MOZER, Thiago; ALVES, Gabriela; BASTOS, Raabe; TOLEDO, Alessandra. La gentrificación de lo queer en la territorialidad digital brasileña: dispositivos tecnopolíticos en la aplicación Grindr. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 12, n. 23, p. 1–28, 2025. DOI: 10.21680/2446-5674.2025v12n23ID38508. Disponível em: https://www.periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/38508. Acesso em: 23 dic. 2025.