“Hacer música” y “hacer etnográfico”
perspectivas comparadas durante la pandemia de Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-5674.2024v11n21ID34675Palabras clave:
Etnografía, Hacer música, Trabajo de campo, Tecnologías digitales, Covid-19Resumen
A partir de una investigación etnográfica realizada con músicos en la ciudad de Curitiba, Paraná durante la pandemia de Covid-19, este artículo busca trazar un paralelo entre “hacer música” y “hacer etnográfico”. Con el objetivo de ampliar el debate sobre la presencia en el campo en la investigación antropológica, el artículo presenta cómo la categoría “evento de campo” posibilitó la investigación etnográfica en una época en la que la prudencia estaba asociada al distanciamiento social. Así, al reunir a investigadores, interlocutores de investigación y tecnologías digitales en una “práctica antropológica” específica de las condiciones espaciotemporales de la pandemia, esta categoría cambió la noción de lo que significa “estar en el campo” — de un lugar a una relación.
Descargas
Citas
AHLIN, Tanja; LI, Fang Fang. From field sites to field events. Medicine Anthropology Theory, v. 6, n. 2, p. 1–24, 2019. Disponível em: http://journals.ed.ac.uk/index.php/mat/article/view/4931. Acesso em: 22 mai. 2024.
APOIE Quem Cria – Segunda Edição – 13-9-2020. 2020. 1 vídeo (152 min). Publicado pelo canal Apoie Quem Cria. Disponível em: https://youtu.be/rk70Hc2xrzE. Acesso em: 25 mai. 2024.
BARGUEÑO, Miguel Ángel. Como a pandemia, a televisão e o Spotify ‘mataram’ os grupos musicais. Jornal El País. Publicado em 17 de abril de 2021. Disponível em: https://brasil.elpais.com/cultura/2021-04-17/como-a-pandemia-a-televisao-e-o-spotify-mataram-os-grupos-musicais.html. Acesso em: 27 ago. 2024.
BARTEL, Bruno Ferraz. Notas sobre a relacionalidade no encontro/diálogo etnográfico. In: OLIVEIRA, Hilderline Câmara. (Org.). Revelando culturas: inovação, desafios e horizontes nas Ciências Sociais. Campina Grande: Licuri, 2024. p. 25–41. Disponível em: https://editoralicuri.com.br/index.php/ojs/article/view/470. Acesso em: 20 mai. 2024.
BLACKING, John. How musical is man? Seattle: University of Washington Press, 1974.
BLACKING, John. Expressing Human Experience through Music. In: BAYRON, Reginald (Ed.). Music, culture, and experience: selected papers of John Blacking. University of Chicago Press, 1995 [1969]. p. 31–53.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Reflexões sobre como fazer trabalho de campo. Revista Sociedade e Cultura, v. 10, n. 1, p. 11–27, 2007.
CIRINO, Giovanni. Narrativas Musicais: performance e experiência na Música Popular Instrumental Brasileira. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-08082006-164103/pt-br.php. Acesso em: 18 mai. 2024.
COLEMAN, E. Gabriella. Ethnographic Approaches to Digital Media. Annual Review of Anthropology, v. 39, n. 1, p. 487–505, 2010.
DENORA, Tia. Music in everyday life. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.
FABIAN, Johannes. O tempo e a escrita sobre o Outro. In: FABIAN, Johannes. O tempo e o outro: como a Antropologia estabelece seu objeto. Petrópolis: Editora Vozes, 2013. p. 100–128.
FELD, Steven; FOX, Aaron. Music and Language. Annual Review of Anthropology, n. 23, p. 25–53, 1994.
FELD Steven et al. Ressoar a antropologia: uma jam session com Steven Feld. Mana, v. 26, n. 3, p. e263600, 2020. https://doi.org/10.1590/1678-49442020v26n3e600.
FELD, Steven; CESAR, Rafael do Nascimento; DULLEY, Iracema. Alternativas pós etnomusicológicas: a acustemologia. PROA: Revista de Antropologia e Arte, v. 10, n. 2, p. 193–210, 2020. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/proa/article/view/16642. Acesso em: 14 mai. 2024.
FERREIRA, Frederico Leocádio; CHRISTINO, Juliana Maria Magalhães; CARDOSO, Laura de Oliveira; NORONHA, Ana Luíza Silva. A ascensão e decadência do consumo de lives musicais durante a pandemia: uma análise sob o prisma da teoria da prática. Cadernos EBAPE.BR, v. 20, n. 3, p. 401–416, 2022.
FINNEGAN, Ruth. Music, Experience, and the Anthropology of Emotion. In: CLAYTON, Martin; HEBERT, Trevor; MIDDLETON, Richard (Ed.). The cultural study of music: a critical introduction. London: Routledge, 2003. p. 353–363.
FREITAS, Marcus Paulo dos S. de. Editais, lives e videochamadas: o “fazer musical” independente em Curitiba durante a pandemia de Covid-19. Dissertação (Mestrado em Antropologia e Arqueologia) – Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2021. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/xmlui/handle/1884/73373. Acesso em: 28 ago. 2024.
G1. Inglaterra inaugura modelo de show em arena aberta com fãs em ‘cercas’; veja imagens. Portal G1. Publicado em 12 de agosto de 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2020/08/12/inglaterra-inaugura-modelo-de-show-em-arena-aberta-com-fas-em-cercas-veja-imagens.ghtml. Acesso em: 26 ago. 2024.
GARLAND, Shannon. Trocando ideias musicais: a sociabilidade da circulação na música carioca independente nos anos 1990. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 73, p. 47–63, 2019.
GUMES, Nadja Vladi Cardoso. O Admirável mundo da tecnologia musical – Do fonógrafo ao MP3, a funcionalidade do gênero para a comunicação da música. Revista do Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual, v. 2, n. 24, p. 37–49, 2011.
HERSCHMANN, Micael. Indústria da música em transição. São Paulo: Editora Estação das Letras, 2010.
HINE, Christine. Observing and Experiencing Online/Offline Connections. In: HINE, Christine. Ethnography for the Internet: Embedded, Embodied and Everyday. New York: Bloomsbury Academic, 2015. p. 89–124.
HINE, Christine. From Virtual Ethnography to the Embedded, Embodied, Everyday Internet. In: HJORTH, Larissa; HORST, Heather; GALLOWAY, Anne; BELL, Genevieve (Ed.). The Routledge Companion To Digital Ethnography. New York: Routledge, 2017. p. 21–28.
HOOD, Mantle; HARRISON, Frank L.; PALISCA, Claude. Musicology. New Jersey: Prentice-Hall, 1963.
INGOLD, Tim. Estar Vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Editora Vozes, 2015.
INGOLD, Tim. Antropologia: para que serve? Petrópolis, Editora Vozes, 2019.
KERMAN, Joseph. Musicologia. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1987.
KNOX, Hannah. An Infrastructural Approach to Digital Ethnography: Lessons from the Manchester Infrastructures of Social Change Project. In: HJORTH, Larissa; HORST, Heather; GALLOWAY, Anne; BELL, Genevieve (Ed.). The Routledge Companion To Digital Ethnography. New York: Routledge, 2017. p. 354–362.
LUERSEN, Harry Eduardo. Comunicação, indústria fonográfica e tecnologia: novos cenários, mediações e transformações na produção musical. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2013. Disponível em: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4530. Acesso em: 21 mai. 2024.
MÁRQUEZ, Israel. Nuevas prácticas de creación, distribución, consumo y ‘socialidad’ musical. La ‘YouTubificación’ de la música. TELOS – Revista de Pensamiento sobre Comunicación, Tecnología y Sociedad, n. 106, p. 72–81, 2017. Disponível em: https://telos.fundaciontelefonica.com/archivo/numero106/. Acesso em: 17 mai. 2024.
MERRIAM, Alan P. The Anthropology of music. Evanston: Northwestern University Press, 1980 [1964].
MOHAMMID, Sheba; HORST, Heather. Nah Leavin’ Trinidad: The Place of Digital Music Production among Amateur Musicians in Trinidad and Tobago. In: HJORTH, Larissa; HORST, Heather; GALLOWAY, Anne; BELL, Genevieve (Ed.). The Routledge Companion To Digital Ethnography. New York: Routledge, 2017. p. 169–176.
MURTHY, Dhiraj. Digital Ethnography: An Examination of the Use of New Technologies for Social Research. Sociology, v. 42, n. 5, p. 837–855, 2008. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0038038508094565. Acesso em: 18 mai. 2024.
NEVES, Marília; LORENTZ, Braulio. Shows drive-in têm buzinas no lugar de aplausos, cachês mais baixos e estranhamento. Portal G1. Publicado em 01 de julho de 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2020/07/01/shows-drive-in-tem-buzinas-no-lugar-de-aplausos-estranhamento-de-artistas-e-caches-mais-baixos.ghtml. Acesso em: 26 ago. 2024.
RAMNARINE, Tina. Musical performance. In: HARPER-SCOTT, John Paul Edward; SAMSON, Jim (Ed.). An introduction to music studies. Cambrigde: Cambridge University Press, 2009. p. 221–235.
CALAVIA SÁEZ, Oscar. O lugar e o tempo do objeto etnográfico. Etnográfica – Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, v. 15, n. 3, p. 589–602, 2011.
SEEGER, Anthony. Etnografia da música. Cadernos de Campo (São Paulo-1991), v. 17, n. 17, p. 237–260, 2008.
SILVA, Igor Fediczko. Streaming: novas regras em campo. In: SILVA, Igor Fediczko. Streaming: produção, tecnologia e campo musical. 2018. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2018. p. 54–74. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/21759. Acesso em: 20 mai. 2024.
SMALL, Christopher. Prelude: Music and Musicking. In: SMALL, Christopher. Musicking: The Meanings of Performing and Listening. Middletown, Connecticut: Wesleyan University Press, 1998. p. 01–18.
STRATHERN, Marilyn. From Papua New Guinea to a UK Council on Bioethics: fieldwork at the beginning and end of an anthropological lifetime. Palestra para a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 25/08/2014 (transcrita), 2014a.
STRATHERN, Marilyn. O efeito etnográfico e outros ensaios. São Paulo: Cosac & Naify, 2014b.
YÚDICE, George. Nuevas Tecnologías, Música y Experiência. Barcelona: Editora Gedisa, S. A., 2007.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Marcus de Freitas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Português (Brasil)
English
Español (España)

