A polissemia do sujeito cartesiano
Abstract
O termo sujeito na filosofia aristotélico-tomista era empregado no sentido de fundamento, substrato, referindo-se a qualquer substância. Com a Idade Moderna surge Descartes que desencadeará uma verdadeira revoluçáo na concepçáo filosófica de sujeito: o homem passa a ser o fundamento primeiro de toda a realidade, sujeito único, inaugurando-se a filosofia da subjetividade. O sujeito cartesiano primeiro é o ego do cogito (penso), em que o homem é concebido apenas como espírito, substância pensante. Entretanto, o caminhar meditativo de Descartes aponta para novos desdobramentos de sua concepçáo de homem e conseqüentemente do sujeito, permitindo-nos falar de uma subjetividade corporal. Por outro lado, a realidade das paixões nos leva também a considerar a existência de um sujeito resultante da uniáo alma-corpo.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
Português (Brasil)
English
Español (España)
Français (Canada)