Educación, ontología política y cuestiones indígenas en las escuelas
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2025v63n76ID40406Palabras clave:
Cuestiones indígenas, Escuelas, Giro ontológico, MultinaturalismoResumen
Este artículo articula la ontología política —en particular la proposición del multinaturalismo, proveniente del giro ontológico en la Antropología— con el campo de la educación, con el fin de repensar el lugar de los pueblos indígenas en las escuelas. Partimos de la comprensión de las escuelas como espacios de coexistencia y tensión entre mundos y modos de vida distintos. A partir de esta fundamentación, analizamos tres puntos sensibles en los abordajes de la temática indígena en el contexto escolar: la noción de autenticidad, la relación con el Estado-nación y la pertenencia a la tierra. El análisis demuestra que las luchas territoriales indígenas, en su dimensión cosmopolítica, y el marco del multinaturalismo ofrecen herramientas potentes para la construcción de prácticas educativas anticoloniales. Dichas prácticas no solo desafían el excepcionalismo humano de las ontologías occidentales, sino que también amplían el imaginario político-pedagógico, configurándose como contribuciones esenciales para enfrentar el colapso ecológico.
Descargas
Citas
ANDRADE, Oswald. A utopia antropofágica. São Paulo: Editora Globo, 2011.
ALBERT, Bruce. O ouro canibal e a queda do céu: uma crítica xamânica da economia política da natureza. Série Antropologia, Brasília: Editora UnB, 1995.
ALMEIDA, Mauro. Caipora e outros conflitos ontológicos. Revista de Antropologia da UFSCAr, Florianópolis, v. 5, n. 1, jan./jun. 2013.
BENITES, Eliel. Oguata Pyahu (Uma Nova Caminhada) no processo de desconstrução e construção da educação escolar indígena da Aldeia Te’ýikue. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2014.
BOURDIEU, Pierre. Gostos de classe e estilos de vida, In: ORTIZ, Renato (Org.). Pierre Bourdieu. 2. ed. São Paulo: Ática, 1994.
COLLET, Célia; PALADINO, Mariana; RUSSO, Kelly. Quebrando preconceitos: subsídios para o ensino das culturas e histórias dos povos indígenas. Rio de Janeiro: Contra-Capa, 2014.
CUSICANQUI, Silvia. Ch’ixinakax Utxiwa. Uma reflexão sobre práticas e discursos descolonizadores. São Paulo: Editora N-1, 2021.
DE LA CADENA. Marisol. Seres-terra: cosmopolíticas em mundos andinos. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2024.
ESCOBAR, Arturo. Sentipensar con la tierra: nuevas lecturas sobre desarollo, territorio y diferencia. Medellin: UNAULA, 2014.
GIL, Carmem Zeli de Vargas; EUGÉNIO, Jonas Camargo. Ensino de história e temas sensíveis: abordagens teórico-metodológicas. Revista História Hoje, v. 7, n. 13, p. 139-159, jun. 2018. Disponível em: https://rhhj.anpuh.org/RHHJ/article/view/430/273.
HOLBRAAD, Martin; PEDERSEN, Morten Axel; CASTRO, Eduardo Viveiros de. A política da ontologia: posições antropológicas. Ayé – Revista de Antropologia, v 1, n. 1, 2019.
KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu. Rio de Janeiro: Companhias das Letras, 2015.
KOPENAWA, Davi. "Dizem que a Terra Yanomami é muito grande e tem pouco índio. Mas o ‘pouco índio’ está protegendo todo o planeta". (Depoimento coletado por Victoria Franco, 2019). Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Dizem_que_a_Terra_Yanomami_%C3%A9_muito_grande. Acesso em: 14 jul. 2021.
KOPENAWA, Dario. Precisamos falar sobre a beleza dos yanamomis. Folha de São Paulo, Cotidiano, 10 fev. 2023.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2019.
LAW, Jonh. What’s wrong with a one-world world? Distinktion. Scandinavian Journal of Social Theory, v. 16, n. 1, p. 126-139, 2015.
LIMA, Tânia. Um peixe olhou pra mim: o povo Yudjá e a perspectiva. São Paulo: Editora Unesp, 2006.
MÉVEL, Yannick; TUTIAUX-GUILLON, Nicole. Didactique et enseignement de l’Historie-géographie au Collège et au Lycée. Paris: Publibook, 2013.
MINOIA, Paola; CASTRO-SOTOMAYOR, José. Education and socio-environmental justice in the pluriverse: decolonial perspectives. Globalizations, v. 21, n. 2, p. 303-312. 2024.
MUNDURUKU, Daniel. O caráter educativo do movimento indígena brasileiro (1970-1990). São Paulo: Paulinas, 2012.
PALADINO, Mariana; RUSSO, Kelly. A Lei nº 11.645 e a visão dos professores do Rio de Janeiro sobre a temática indígena na escola. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 21, n. 67, out./dez. 2016.
SAHLINS, Marshall. Historical metaphors and mythical realities: structure in the early history of the Sandwich Islands Kingdom. Ann Arbor: University of Michigan Press, 1981.
TADDEI, Renzo; GAMBOGGI, Ana Laura. Educação, antropologia e ontologias. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 42, n. 1, p. 27-38. 2016.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Araweté. Os deuses canibais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar/Anpocs, 1986.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. “Etnologia brasileira”. In: MICELI, Sérgio (Org.). O que ler na ciência social brasileira (1970-1995). São Paulo: Sumaré/ANPOCS; Brasília: CAPES, 1999. (Antropologia v. 1).
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A Inconstância da alma selvagem e outros ensaios de Antropologia. São Paulo: Cosac Naify. 2002.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A antropologia como perspectiva: método da equivocação controlada. Revista de Antropologia do Centro-Oeste. v. 5 n. 10, 2018.
XAKRIABÁ, Célia. Amansar o giz. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, n. 14, p. 110-117, jul. 2020.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Educación en Cuestión

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
A la Revista “Educación en Cuestión” se reservan los derechos de autor pertinentes a todos los artículos publicados en ella.
Los autores y coautores de artículos y reseñas, publicados en la Revista “Educación en Cuestión”, tendrán un plazo de, como mínimo, de 1 (uno) año para que puedan someter nuevos trabajos para publicación.
