Competent inference and the (ir)rationality of level-splitting
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2109.2025v32n68ID38611Palavras-chave:
Level-splitting, Inferência competente, Evidência de ordem superior, Requisitos de racionalidadeResumo
Em um artigo de 2012, Ralph Wedgwood defendeu a visão de que inferências competentes são sempre inferências racionais. Sua teoria da significância de inferências competentes faz um acréscimo a um debate proeminente na epistemologia analítica contemporânea, o debate em torno da racionalidade de respostas level-splitting. Grosso modo, os casos de inferência competente de Wedgwood foram apontados como exemplificando uma situação em que tais respostas seriam racionais. Neste artigo, argumentarei contra Wedgwood desafiando uma das suposições que sustentam sua visão, a saber, a suposição de que fazer uma inferência competentemente é suficiente para tornar racional, para um agente, endossar sua conclusão de uma forma que seja independente das circunstâncias. Como mostrarei, as circunstâncias importam. Para que level-splitting seja racional em casos de inferência competente da forma aludida, ela teria que ser a melhor resposta disponível, ou seja, melhor do que respostas alternativas que o agente poderia ter, mas não está claro que seja.
Downloads
Referências
BONJOUR, Lawrence. The Structure of Empirical Knowledge. Cambridge: Harvard University Press, 1985.
CHRISTENSEN, David. Epistemology of Disagreement: the Good News. The Philosophical Review, n. 116, v.2, 2007, p. 187–217. doi: 10.1215/00318108-2006-035
CHRISTENSEN, David. Rational Reflection. Philosophical Perspectives, v. 24, Epistemology, 2010, p. 121-140. doi: 10.1111/j.1520-8583.2010.00187.x
COATES, Allen. Rational Epistemic Akrasia. American Philosophical Quarterly, v. 49, n. 2, 2012, pp. 113-124. doi: 10.2307/23213349
DOUVEN, Igor. Abduction. The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Summer 2017 Edition), Edward N. Zalta (ed.), URL = https://plato.stanford.edu/archives/sum2017/entries/abduction/>. [consulted: 20/12/2024].
ELGA, Adam. Reflection and Disagreement. Noûs, v. 41, n. 3, 2007, pp. 478-502. doi: 10.1111/j.1468-0068.2007.00656.x
ELGA, Adam. The puzzle of the unmarked clock and the new rational reflection principle. Philosophical Studies, v. 1, n.164, 2013, p. 127-139. doi: 10.1007/s11098-013-0091-0
FELDMAN, Richard. Respecting the Evidence. Philosophical Perspectives, v. 19, n. 1, 2005, pp. 95-119. doi: 10.1111/j.1520-8583.2005.00055.x
HARMAN, Gilbert. Change in view: Principles of reasoning. Cambridge: MIT Press, 1986.
HAWTHORNE, John; ISAACS, Yoaav; LASONEN-AARNIO, Maria. The rationality of epistemic akrasia. Philosophical Perspective, v. 1, n. 35, 2015, pp. 206-208. doi: 10.1111/phpe.12144
HOROWITZ, Sophie. Epistemic Akrasia. Noûs, v. 4, n.48, 2014, p. 718–744. doi: 10.1111/nous.12026
JOSHI, Hrishikesh. What’s the matter with Huck Finn? Philosophical Explorations, v. 20. n.1, 2016, 1-18. doi: 10.1080/13869795.2016.1246669
KELLY, Thomas. The Epistemic Significance of Disagreement. In: John Hawthorne and Tamar Szabo Gendler (Eds.) Oxford Studies in Epistemology, Vol. 1. Oxford: Oxford University Press, 2005, pp. 167-196.
KELLY, Thomas. Peer Disagreement and Higher-Order Evidence. In: Richard Feldman and Ted A. Warfield (Eds.), Disagreement. New York: Oxford University Press, 2010, pp. 111–174.
LO GUERCIO, Nicolás. Moderate Epistemic Akrasia. Crítica. v. 5, n. 148, 2018, pp. 69-97. doi: 10.22201/iifs.18704905e.2018.04
ROUSH, Sherrilyn. Epistemic Self-doubt. In: The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Winter 2017), Edward N. Zalta (Ed.), 2017. Available at: <https://plato.stanford.edu/archives/win2017/entries/epistemic-self-doubt/>. [consulted: 20/12/2024].
SCHOENFIELD, Miriam. An Accuracy Based Approach to Higher Order Evidence. Philosophy and Phenomenological Research, v. 96, n. 3, 2018, pp. 690-715. doi: 10.1111/phpr.12329
SMITHIES, Declan. Moore’s Paradox and the Accessibility of Justification. Philosophy and Phenomenological Research, v. 2, n.85, 2012, pp. 273–300. doi: 10.1111/j.1933-1592.2011.00506.x
WEATHERSON, Brian. Do Judgments Screen Evidence? [Unpublished manuscript], 2010. Available at: <http://brian.weatherson.org/JSE.pdf > [consulted: 20/12/2024].
WEDGWOOD, Ralph. Justified Inference. Synthese, v. 189. n. 2, 2012, pp. 273-295. doi: 10.1007/s11229-011-0012-8
WILLIAMSON, Timothy. Knowledge and its Limits. Oxford: Oxford University Press, 2000.
WILLIAMSON, Timothy. Improbable knowing. In: Evidentialism and its Discontents, Trent Dougherty (Ed.), Oxford: Oxford University Press, 2011, pp. 147–164.
WILLIAMSON, Timothy. Very Improbable Knowing. Erkenn, v. 1, n.79, 2014, pp. 971–999. doi: 10.1007/s10670-013-9590-9
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Veronica de Souza Campos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Termos da licença:
| Não Comercial (NC) | Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não comerciais. |
| Compartilha Igual (SA) | Os licenciados devem distribuir obras derivadas somente sob uma licença idêntica à que governa a obra original ou menos restritiva. |
Português (Brasil)
English
Español (España)
Français (Canada)