USO E NECESSIDADE DE PRÓTESE DENTÁRIA: ESTUDO TRANSVERSAL E EPIDEMIOLÓGICO EM IDOSOS BRASILEIROS
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2025v11n2ID40399Palavras-chave:
Odontologia em Saúde Pública, Reabilitação Bucal, Prótese Dentária, IdosoResumo
Introdução: A transição demográfica tem mostrado um aumento consequente da população idosa. Esses pacientes apresentam uma maior taxa de necessidade e uso de próteses dentárias. Objetivo: Este estudo objetivou descrever o uso e a necessidade de próteses entre idosos usuários do Sistema Único de Saúde, bem como seu perfil epidemiológico e conhecimento sobre os cuidados com as próteses. Metodologia: Um total de 101 indivíduos idosos foi avaliado por meio de exame clínico e questionário semiestruturado contendo dados sociodemográficos e de saúde. Resultados: 78,2% dos pacientes eram usuários de próteses, enquanto 21,8% necessitavam, mas não as utilizavam. Em relação ao uso e tipo de prótese, 57,4% utilizavam prótese total superior, 59,4% não utilizavam prótese dentária mandibular, 51,4% necessitavam de prótese total superior e 43,6% necessitavam de prótese fixa ou removível para substituir mais de um dente inferior. O método de higiene mecânica das peças protéticas (64,4%) e a remoção da prótese para dormir (49,5%) prevaleceram. 41,6% dos idosos relataram que a prótese foi planejada por um Técnico em Prótese. 44,5% dos usuários de próteses não receberam informações profissionais sobre os cuidados com as próteses e 68,3% relataram que não foram aconselhados pelo dentista da atenção primária. Conclusões: A reabilitação oral não deve terminar com a entrega da prótese. O acompanhamento longitudinal deve ser realizado na atenção primária, incluindo exame bucal e protético, visando a promoção e a operação do autocuidado.
Palavras-Chave: Odontologia em Saúde Pública; Reabilitação Bucal; Prótese Dentária; Idoso.
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