SER ARTISTA AUTISTA EN LO QUE QUEDA DE LA MATA ATLÁNTICA
DOI:
https://doi.org/10.21680/2595-4024.2025v8n2ID42374Resumen
Este texto comparte investigaciones ecoperformativas de una artista autista en lo que queda de la Mata Atlántica. A partir de la experiencia de ser artista-profesora-autista y de las prácticas del Laboratorio de Ecoperformance de la UFSC, se propone comprender la ecoperformance como un modo de atención, ética y regulación. En lugar de tratar el entorno como escenario o recurso, las investigaciones parten del compartir procesos con los ecosistemas, reconociendo el agua, las rocas y las plantas como coautores, maestros y ecorreguladores. Las experiencias muestran que los cuerpos autistas —tratados por la lógica capacitista como inadecuados— encuentran en los biomas condiciones de ecorregulación, ajustando ritmo, presencia y percepción a ambientes que reducen la sobrecarga, estabilizan el sistema nervioso y producen regulación y aprendizajes.
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Derechos de autor 2025 Gabriela Canale Miola

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