Terceira margem do processo criativo

uma tentativa de travessia autista dançada

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21680/2595-4024.2025v8n2ID40393

Resumen

Esta dramaturgia se construye en un proceso metalingüístico y metafórico que condensa relaciones-creaciones de tres artistas de la escena. Con una forma de escritura atravesada, fragmentada y no lineal, busca formatos menos rígidos que los textos académicos tradicionales para compartir una metainvestigación sobre neurodiversidades, procesos de creación artística y percepción sensorial-cognitiva, enfrentando la normatividad disciplinar universitaria. La escritura materializa la danza, los personajes, las escenas, los referentes artístico-teóricos y las situaciones que delinean nuevas capas de una expresión autista, redibujando una línea siempre al margen de las minucias cotidianas irrelevantes que, en la creación, se convierten en monumentos a veces infranqueables, a veces en la propia materia de la creación.

Palabras clave: Autismo; proceso creativo; dramaturgia; danza.

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Biografía del autor/a

Ines Saber de Mello, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Artista, educadora e pesquisadora que escreve com corpo e dança com palavras, interessada em práticas performativas, colaborativas e de acessibilidade na criação artística e no ensino em dança, transitando entre mídias, campos e saberes. Doutora pelo Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Mestra em Teatro pela mesma da universidade, bolsista CAPES. Bacharel em Dança pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP/UNESPAR), e Licenciada em Letras Inglês pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Foi professora colaboradora do colegiado de Bacharelado em Dança da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) de 2023 a 2025, coordenando o Projeto de Extensão "Intersecções entre escrita e dança: procedimentos e poéticas em coletivo" da UNESPAR. Membro do Laboratório de Práticas Performativas (USP), atuando na linha de pesquisa "Crítica ao excepcionalismo humano e suas repercussões nas poéticas da cena". É cocriadora do Coletivo Escrita Performativa, coeditora do volume especial "Escrita Performativa Acadêmica" na Revista Da Fundarte (2022), "Do tema aos modos, reflexões e invenções: pesquisa em artes e as escritas" da pesquisa na Revista DAPesquisa" (v. esp. 15, 2020) e do livro digital (e-book) "ficções insurgentes: artes vivas em Estados de emergência" (Caiaponte Edições, 2020).Tem experiência com ensino de Artes, investigação e criação em Dança e Performance, Escrita Performativa e escrita acadêmica em artes.| Áreas de interesse: Escrita Performativa, Processos de Criação; Mediação em Dança; Poesia; Corpo em movimento, Acessibilidade Cultural, Práticas Performativas e Práticas Pedagógicas.

Jussara Belchior Santos, Universidade do Estado de Santa Catarina

Bailarina gorda. Doutora e Mestra em Teatro pelo PPGT - UDESC, Bacharela em Comunicação das Artes do Corpo - Dança, pela PUC/SP. Pesquisadora de práticas e escritas em dança contemporânea. Integrante do coletivo Escrita Performativa. Cria a partir da materialidade gorda de seu corpo desde 2016. Atualmente desenvolve projeto Fat Dance / Dança Gorda, em parceria com Gillie Kleimann (UK) e Magdalena Hutter (CA/DE). Interessa-se por poéticas e políticas de movimento e posicionamento através da dança.

Mateus Scota, Universidade Estadual do Paraná

Artista da performance que desenvolve pesquisa no campo das Artes Vivas estudando as relações humano-animais e a ecologia das práticas transespecíficas a partir da performance como lente epistemológica. É professor colaborador do curso de Bacharelado em Dança da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), doutor e bacharel em Artes Cênicas (PPGAC/UDESC, 2024; UFSM, 2014) e mestre em Artes Visuais (PPGART/UFSM, 2018).

Publicado

13-12-2025

Cómo citar

MELLO, Ines Saber de; BELCHIOR SANTOS, Jussara; SCOTA, Mateus. Terceira margem do processo criativo: uma tentativa de travessia autista dançada. Manzuá: Revista de Pesquisa em Artes Cênicas, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 124–144, 2025. DOI: 10.21680/2595-4024.2025v8n2ID40393. Disponível em: https://www.periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/40393. Acesso em: 23 dic. 2025.