La judicialización de la educación
aspectos pedagógicos y judiciales de la educación en el hogar
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2025v63n76ID40457Palabras clave:
Educación, Constitución, Judicialización, Enseñanza en el hogarResumen
Este artículo tiene como objetivo estudiar la educación en casa a la luz del derecho a la educación y de la sentencia dictada en el Recurso Extraordinario (2018), que trata de su constitucionalidad, y analizar si es una alternativa legítima a la escolarización. El fundamento pasa por el examen teórico de la educación como derecho fundamental y de los conceptos de judicialización de la educación y activismo judicial; por la comprensión de la educación en el hogar desde los aspectos jurídicos y pedagógicos; y por el estudio de los métodos de fundamentación de las decisiones judiciales. El procedimiento metodológico incluyó la investigación bibliográfica y documental. Como resultado, se verificó que, en general, la educación en el hogar tiene una eficacia educativa inferior a la escolarización, sin embargo, puede llegar a ser una forma legítima de formación regular si se crea una política pública que genere la participación de acciones entre el gobierno y la familia, para garantizar al educando una educación integral, con socialización, formación para la ciudadanía y la convivencia plural.
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