The political dimension of academic time

between narrating and deviating

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21680/1981-1802.2025v63n76ID40462

Keywords:

University teaching, Time, Politics, Narratives

Abstract

This article proposes a reflection on the political dimension of university teaching time through autoethnographic narratives that challenge established ways of living and organizing time in academic work. It is understood that teaching time is permeated by neoliberal forces that operate through acceleration, the overlap between personal and work life, and individual accountability. The text is based on a path grounded in autoethnography as a methodological choice that allows the production of knowledge through involvement and lived experience. One of the results presented involved how narrating time – and deviating from certain norms – can be a way to resist and reinventing teaching. Moreover, it overlaps with the emergence of temporal gaps that open when one chooses to slow down, to refuse certain imposed urgencies, and to value times of listening, care, and effective presence. Thus, we bet on the political power of narrating and deviating as ethical-political gestures of reconfiguring academic time.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Viviane Castro Camozzato, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

É Prof.ª Dr.ª da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. É Coordenadora do Grupo de Pesquisa Deslogogias – Educação, culturas e pedagogias

Rodrigo Saballa de Carvalho, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

É Prof.º Dr.º do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.  Líder do Grupo de Pesquisa em Currículo, Linguagens e Cotidianos de Bebês e Crianças Pequenas

References

BOCCHETTI, André; BUENO, Belmira Oliveira. Figurações do preparo: da ética grega à formatividade contemporânea. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 44, n. 1, 2019.

CAMOZZATO, Viviane Castro. Diário de Pesquisa. Bagé (Rio Grande do Sul), 17 mar. 2023a.

CAMOZZATO, Viviane Castro. Diário de Pesquisa. Bagé (Rio Grande do Sul), 7 nov. 2023a.

CAMOZZATO, Viviane Castro; COSTA, Marisa Vorraber. Vontade de pedagogia – pluralização das pedagogias e condução de sujeitos. Cadernos de Educação, Pelotas, n. 44, jan./abr. 2013. DOI: https://doi.org/10.15210/caduc.v0i44.2737.

CARVALHO, Rodrigo Saballa de. A comodificação da docência no currículo de livros didáticos para docentes de pré-escola. Revista Eletrônica de Educação, v. 18, p. 1-23, jan./dez. 2024. DOI: 10.14244/reveduc.v18i1.6783.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Tradução: Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2016.

ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

FORTES, Lívia. Autoetnografia: esse tal de Roque Enrow ou o que podemos (des-)aprender com ela? Pensares em Revista, São Gonçalo, n. 33, p. 9-33, 2025. DOI: 10.12957/pr.2025.89266.

FOUCAULT, Michel. Nacimiento de la biopolítica. Tradução Horacio Pons. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2007.

HAN, Byung-Chul. Favor fechar os olhos: em busca de um outro tempo. Tradução: Lucas Machado. Petrópolis: Vozes, 2021.

HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Tradução Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes, 2017.

HERNÁNDEZ-HERNÁNDEZ, Fernando. Situar algunas coordenadas para transitar por la propuesta del libro. In: HERNÁNDEZ-HERNÁNDEZ, Fernando; ANGUITA, Marisol (coord.). Una pedagogía desobediente: tejer la vida del aula y de la escuela desde proyectos de indagación. Barcelona: Octaedro, 2024.

KOHAN, Walter Omar. Infância, estrangeiridade e ignorância: ensaios de filosofia e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

NÓVOA, António. Entrevista a Lucíola Licínio C. P. Santos. Educação & Sociedade, Campinas, v. 33, n. 119, p. 633-645, abr./jun. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302012000200016.

Ó, Jorge Ramos do. Ouvir falar o pensamento, aprender a falar o pensamento no interior da universidade: o testemunho dos “professores” Michel Certeau, Gilles Deleuze, Michel Foucault e Roland Barthes. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, v. 24, 2019.

Ó, Jorge Ramos do. Pedagogia do seminário universitário: proveniência histórica e tradução contemporânea. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 47, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S1678-4634202147229256.

PAZ, Ana Luísa. Aprender a resistir: da poética dos dias a uma autoetnografia das pedagogias do presente. Textura, v. 25, n. 64, p. 406-438, out./dez. 2023. DOI: https://doi.org/10.4322/2358-0801.2023.25.64.15.

RANCIÈRE, Jacques. O desentendimento: política e filosofia. Tradução Ângela Leite Lopes. São Paulo: Editora 34, 2018.

RANCIÈRE, Jacques. Tempos modernos: arte, tempo, política. Tradução Pedro Taam. São Paulo: n-1 Edições, 2021.

RIEDLER, Martina. An Art Educator’s Journey of Becoming a Researcher: A Self-Reflective AutoEthnography of Identity Construction and Personal Growth. International Journal of Progressive Education, v. 12, n. 2, p. 138-148, 2016.

ROSA, Hartmut. Aceleração: a transformação das estruturas temporais da modernidade. Tradução Rafael H. Silveira. São Paulo: Editora Unesp, 2019.

ROSA, Hartmut. Alienação e aceleração: por uma teoria crítica da temporalidade tardo-moderna. Tradução Fábio Roberto Lucas. Petrópolis: Vozes, 2022.

Published

17-10-2025

How to Cite

Camozzato, V. C., & Carvalho, R. S. de. (2025). The political dimension of academic time: between narrating and deviating. Journal Education in Question, 63(76). https://doi.org/10.21680/1981-1802.2025v63n76ID40462