(Corpo)reidades na infância
sentidos formativos para uma escuta ao corpo e um olhar sensível às diferenças
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2025v63n76ID39469Palavras-chave:
Corpo, Criança, Processos de aprendizagens, InclusãoResumo
Partindo da assertiva de que o corpo é o eixo central da relação com o outro e com o mundo, este artigo tem como objetivo analisar os desdobramentos de uma proposta formativa, considerando o corpo nos processos de aprendizagem das crianças com e sem deficiência, articulando o Atendimento Educacional Especializado (AEE). Metodologicamente, adotamos as dimensões alteritárias e dialógicas de uma pesquisa qualitativa, pelo viés da pesquisa colaborativa, ancoradas na fenomenologia da percepção de Merleau-Ponty (1999), compreendendo o corpo como expressão de experiências subjetivas. O itinerário formativo foi efetivado com a realização de 10 oficinas pedagógicas, que provocaram ressignificações nas concepções e práticas docentes. Os resultados apontam que a escuta ao corpo das crianças favoreceu a coprodução de saberes e a ressignificação de conceitos, possibilitando a elaboração de um plano de trabalho que promovesse práticas inclusivas, ampliando os sentidos da infância na escola e defendendo uma pedagogia comprometida com a diferença.
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