MOTIVAÇÕES ASSOCIADAS AO USO DE PSICOFÁRMACOS POR PROFESSORES: UMA REVISÃO DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2025v11n1ID38579Abstract
Introdução: Os educadores enfrentam condições de trabalho desafiadoras, caracterizadas por exigências crescentes e limitações estruturais. Esse cenário tem contribuído significativamente para o adoecimento psíquico, levando muitos docentes a buscar intervenções farmacológicas. Psicofármacos, como antidepressivos, ansiolíticos, psicoestimulantes e antipsicóticos, são amplamente utilizados para amenizar os efeitos do estresse e das condições de trabalho adversas. Objetivo: O estudo objetiva investigar as motivações e a prevalência do uso de psicofármacos entre os profissionais da educação, relacionando esses fatores às condições de trabalho. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura, seguindo etapas que incluíram a seleção do tema, definição de critérios de inclusão e exclusão, análise dos artigos selecionados, identificação de questões-chave e discussão dos resultados obtidos. Resultados: Os dados analisados revelaram que o adoecimento psíquico é mais prevalente entre mulheres, predominantemente na faixa etária de 36 a 49 anos, e que 64% dos docentes fazem uso de psicofármacos. As condições de trabalho adversas, caracterizadas por exigências excessivas e baixa valorização profissional, foram identificadas como principais fatores contribuintes para o uso dessas medicações, evidenciando o impacto negativo no bem-estar psicológico e físico dos professores. Conclusões: As condições de trabalho dos educadores influenciam diretamente sua saúde mental, justificando o alto índice de uso de psicofármacos. A valorização da profissão docente e a implementação de políticas de promoção da saúde ocupacional são essenciais para mitigar o adoecimento psíquico e garantir uma abordagem informada sobre o uso de medicações. Essas medidas são indispensáveis para assegurar o bem-estar e a qualidade de vida dos profissionais da educação.
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