INTEGRAÇÃO VERTICAL NA SAÚDE SUPLEMENTAR E AS CONSEQUÊNCIAS PARA O ACESSO E USO DOS SERVIÇOS: REVISÃO DE ESCOPO
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2025v11n1ID37481Resumo
Introdução: A verticalização dos serviços de saúde, caracterizada como um processo de integração de diferentes serviços e segmentos da cadeia de cuidados de saúde em uma única entidade, tem se consolidado como uma alternativa para prever despesas e fomentar a fidelização dos usuários, sendo aplicada globalmente, especialmente entre prestadores de serviços privados. No Brasil, essa abordagem tem ganhado destaque nos últimos anos. Este estudo busca elucidar os princípios da verticalização da saúde no contexto brasileiro, destacando seu potencial e desafios. Objetivo: caracterizar a produção científica sobre o impacto no acesso e uso dos serviços associados à integração vertical na saúde suplementar no Brasil de 2000 a 2022. Metodologia: revisão de escopo cujo protocolo foi registrado na plataforma Open Science Framework. Os critérios de inclusão foram textos publicados em revistas científicas que abordassem o processo de verticalização no contexto brasileiro, destacando ao menos um aspecto de sua implementação. Foram excluídos estudos que apenas mencionavam o processo de verticalização. Resultados: Foram identificados 1.272 estudos, mas apenas 08 atenderam aos critérios de inclusão. Esses estudos destacaram principalmente o viés ético dos processos de verticalização como desafios, além da redução do poder de escolha da população. Como potencialidades, foram demonstradas a redução de custos em determinados cenários e a otimização dos serviços prestados. Conclusões: Assim, o processo de verticalização apresenta vantagens quando ocorre seguindo preceitos éticos, sem prejudicar os prestadores de serviços de saúde e a população usuária.
Palavras-Chave: Suplementar; Competição em Planos de Saúde; Risco Moral no Setor de Saúde Suplementar; Planos de Pagamento por Serviço Prestado.
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