RESISTÊNCIAS INTERSECCIONAIS EM UM TERREIRO DE UMBANDA NO INTERIOR DO ESTADO DO CEARÁ
Resumo
O presente artigo pretende analisar as estratégias de resistência de praticantes da religião Umbanda perante a intersecção entre os marcadores de pobreza e raça. Baseia-se em um estudo de abordagem qualitativa que utilizou as metodologias de observação-participante e das entrevistas semiestruturadas com adultos que aceitaram participar da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento. Os resultados foram analisados utilizando a metodologia da Análise do Discurso e revelaram diferentes formas de autorreconhecimento racial e sua relação com a religião, bem como percepções sobre a pobreza. Além disso, emergiram representações acerca da pobreza permeadas por perspectivas religiosas, assim, evidenciando-se práticas individuais e coletivas como forma de enfrentamento aos dispositivos de opressão inscritos no cotidiano de umbandistas da cidade de Acarape-Ceará, Brasil.
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